Em entrevista ao suplemento especial Moldes&Plásticos do Jornal de Leiria, a administradora do Grupo Moldegama aborda os desafios associados à tecnologia e digitalização das empresas, enquanto requisito competitivo de um setor que assenta em ‘capital e investimento intensivo’ e que se debate com uma forte concorrência internacional.
Para Andreia Fortes, um dos principais problemas quando se fala em inovação tecnológica, e que se traduz em desvantagem competitiva da Europa face à Ásia, prende-se com o perfil demográfico associado ao envelhecimento populacional.
Os países asiáticos ‘têm capacidade humana jovem, ao contrário da Europa, que está envelhecida’, afirma a empresária.
Reconhecendo que ‘a Europa não terá solução nas próximas décadas, porque os fenómenos demográficos levam muito tempo a mudar”, a gestora não nega que a superação da escassez de recursos pode ser feita também através de captação de competências externas.
A empresária, para quem a automação é um imperativo, refere a adaptação dos recursos humanos como um desafio contínuo. ‘As empresas são grandes escolas de formação’, defende, e explica que a aposta do Grupo ‘tem sido, cada vez mais, procurar pessoas que acrescentem valor, na medida em que podem não ter experiência, como sucede com os mais novos, mas têm a capacidade de pensar e de aprender’.
Com mais de 30 anos de atividade, o Grupo Moldegama é uma referência de qualidade no mercado internacional da injeção de plásticos, tendo como principais clientes empresas do setor automóvel, casa, saúde, entre outros.
Aceda aqui à versão integral da entrevista publicada na Revista Moldes&Plásticos do Diário de Leiria.