Num artigo de opinião publicado por ocasião da Semana de Moldes, numa edição especial do jornal Região de Leiria, a administradora do Grupo Erofio, Cláudia Novo, faz um retrato do setor e dos principais problemas que estão a afetar a competitividade das empresas de moldes neste momento.
As condições de mercado, agravadas pela pandemia, a crise no setor automóvel e o aumento do custo das matérias-primas, transportes e eletricidade, estão a limitar drasticamente a capacidade de sobrevivência de muitas empresas, que segundo a gestora ‘com o fim das moratórias e com projetos de investimento a decorrer, vão passar por uma situação económica e financeira muito difícil’.
‘Estamos com um aumento enorme nos nossos custos de produção’ e ‘a agravar esta situação ainda temos o problema de reter os nossos talentos, que levam anos até serem mão-de-obra qualificada’, afirma.
Cláudia Novo defende que ‘as empresas precisam de promover o setor dos moldes portugueses perante os grandes players mundiais, mostrar a diferenciação e mais-valias face à concorrência, mas que isto só é possível em parceria com as entidades governamentais’.
Para a empresária do Grupo Erofio, a intervenção deve ser focada nas vertentes ‘mercado, financiamento e capitalização das empresas’, como forma de garantir capacidade competitiva à indústria nacional.
Reconhecido com o estatuto Inovadora Cotec 2021 pelo seu perfil de desempenho em termos de inovação e solidez financeira, o Grupo Erofio completou já mais de 30 anos de atividade e constitui uma referência de qualidade nos mercados internacionais, com um nível de exportações a ultrapassar os 90% do volume de negócios.
Aceda aqui à versão integral do artigo de opinião publicado no Jornal Região de Leiria, edição especial Semana de Moldes 2021.